COMO TINTIN E OS SEUS AMIGOS SAUDAVAM O ANO NOVO

Com as capas de Natal e de Ano Novo assinadas por Hergé — e que, por isso, valem hoje fortunas no mercado de originais, onde as obras do criador de Tintin têm batido todos os recordes —, a famosa revista belga nascida em 26 de Setembro de 1946, sob o signo do mais popular herói da BD europeia, levou a muitos lares, espalhados por quatro continentes, os seus votos de Boas Festas, enchendo de encanto e de júbilo, com as suas magníficas galas, muitos milhares de espíritos juvenis.

Mal sonhava Hergé, nessa época, que os seus trabalhos seriam tão apreciados e que atingiriam no futuro, em pleno século XXI, um valor material e simbólico que ultra- passaria o de muitas obras de arte. Justificadamente, aliás, como provam estas capas do Tintin respeitantes aos neófitos anos de 1950 e 1952, onde o notável talento gráfico de Hergé (e dos seus colaboradores) se conjuga com a mais espirituosa fantasia.

Que, para os amantes da 9ª Arte (sem limites etários), as mesmas galas, o mesmo prazer e a mesma jovialidade, que Hergé tão bem sabia retratar, se renovem todos os dias em 2017, são os votos d’O Gato Alfarrabista e dos outros blogues da Loja de Papel.

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